Em sua primeira partida disputada na cidade de Fortaleza, a Seleção Brasileira venceu o Uruguai com um gol de pênalti cobrado por Getúlio (do São Paulo) Crédito da Imagem: www.abril.com.br/Revista-Placar |
Em Seu Primeiro Jogo no Estádio Castelão Brasil vence Uruguai
Com uma péssima exibição, tanto individual como no aspécto tático, a Seleção Brasileira precisou de um penalidade do zagueiro Hugo De León em Pita para vencer o Uruguai por 1 x 0, na reinauguração do Castelão. A torcida cearense que esperava assistir ao "Jogo do Século" acabou se decepcionando com o time brasileiro, que não mostrou nada de bom.
Getúlio fez o gol da vitória na cobrança de pênalti marcado pelo árbitro Luiz Carlos Félix. Mas a vitória, longe de significar qualquer progresso da seleção mostrou exatamente o contrário. O Brasil continua com os mesmos erros. Lento na saída de bola da defesa para o ataque, sem qualquer esquema tático definido e dependente ainda do talento indivicual dos jogadores, hoje em dia cada vez mais raro, pra chegar ao gol do adversário. o habitual problema: forçava as pentrações pelo meio, esquecendo-se das pontas.
A defesa uruguaia, que não mostrava qualquer virtude, a não ser a boa cobertura e disposição nas bolas divididas, a partir dos sete minutos, quando Júnior em tabela com Sócrates perdeu a melhor chance, chutando em cima do goleiro Rodolfo Rodriguez, dominou o ataque brasileiro, onde apenas Zé Sérgio tentava explorar as investidas pela ponta-esquerda.
O panomarama do jogo foi rigorosamente o mesmo nos dois tempos: os brasileiros forçando pelo meio, tendo uma ou outra chance, e os oruguaios explorando os contra-ataques. No primeiro tempo, tiveram 3 chances e no segundo, quando dominavam o meio-campo e pressionavam o gol de Carlos, aos 30 minutos Pita dominou a bola na área, perdeu o controle e na dividida com De León caiu no chão. A penalidade foi marcada e Getúlio bateu sem chances para Rodolfo Rodriguez. A partir daí a seleção brasileira passou a fazer o tempo passar para terminar logo a sua melancólica exibição.
O Vestiário da Seleção Após o Jogo:
Apesar da vitória, o vestiário da seleção, após o jogo era de abatimento. Telê Santana encostado na porta de entrada para os banheiros não sabia explicar o descontrole e a queda de produção do time no segundo tempo, em relação ao primeiro, a não ser atribuindo o cansaço de alguns jogadores, justamente os que substituiu como: Sócrates e Pita. O técnico, na verdade, só tinha certeza que: de hoje em diante a seleção tem novo titular na ponta-direita, que se chama Tita. - Gostei demais da atuação do Tita. Ele foi, de todos os jogadores que testei na posição, o que melhor rendeu e, por isso, ganhou a posição. Jogou exatamente com faz em seu clube, o Flamengo, ora no meio e ora na ponta-direita, justamente como eu quero. Disse Telê. Os deslocamentos de Tita para o meio frequentemente congestionaram o ataque da seleção, atrapalhando o time, mas Telê ficou impressionado com o espírito de luta e de competição que Tita apresentou. Considera um jogador perfeitamente adequado ao futebol moderno.
Por causa desses elogios Tita era um dos poucos jogadores felizes no vestiário. Perguntado sobre sua volta à Europa para se reintegrar a delegação do Flamengo, disse que era hoje e nem sabia o horário, pois ainda estava comemorando sua volta a seleção brasileira e feliz com os elogios de Telê. Oscar também foi elogiado em sua volta e é outro qye tem lugar certo na próxima convocação.
Telê não chegou a dizer abertamente, mas deu para entender com algumas facilidade que sentiu falta de Zico, que ele preferiu não convocar. Evitando citar nomes declarou: - Há titulares que estão na Europa (referindo-se a Zico e também a Falcão), que fizeram falta a seleção, não por que os que aqui estavam jogaram mal mas, com eles o time poderia guardar Renato e Pita, por exemplo, para entrar no decorrer do jogo e isso evitaria o cansaço do nosso meio-campo no segundo tempo.
Técnico do Uruguai Vê Brasil Muito lento:
O técnico da seleção uruguaia Roque Gastón Máspoli, não gostou da atuação da equipe brasileira, apontando o toque lento e passes desnecessários no meio-campo como os principais defeitos. Ele acha que os jogadores brasileiros são habilidosos, mas demoram muito para chegar ao gol adversário. Sobre o pênalti marcado a favor do Brasil afirmou: - Não vi o lance porque estava com a visão encoberta, mas meu jogador me garantiu que o choque foi casual e não houve falta. Segundo ele o Brasil já não tem mais supercraques como no passado. Está passando por uma fase de transição que só dará bons resultados no futuro. Analisando o jogo falou: - O Brasil teve um período de domínio, nos 20 primeiros minutos, mas a partir daí o Uruguai equilibrou o jogo e criou boas chances de gol.
Com uma péssima exibição, tanto individual como no aspécto tático, a Seleção Brasileira precisou de um penalidade do zagueiro Hugo De León em Pita para vencer o Uruguai por 1 x 0, na reinauguração do Castelão. A torcida cearense que esperava assistir ao "Jogo do Século" acabou se decepcionando com o time brasileiro, que não mostrou nada de bom.
Getúlio fez o gol da vitória na cobrança de pênalti marcado pelo árbitro Luiz Carlos Félix. Mas a vitória, longe de significar qualquer progresso da seleção mostrou exatamente o contrário. O Brasil continua com os mesmos erros. Lento na saída de bola da defesa para o ataque, sem qualquer esquema tático definido e dependente ainda do talento indivicual dos jogadores, hoje em dia cada vez mais raro, pra chegar ao gol do adversário. o habitual problema: forçava as pentrações pelo meio, esquecendo-se das pontas.
A defesa uruguaia, que não mostrava qualquer virtude, a não ser a boa cobertura e disposição nas bolas divididas, a partir dos sete minutos, quando Júnior em tabela com Sócrates perdeu a melhor chance, chutando em cima do goleiro Rodolfo Rodriguez, dominou o ataque brasileiro, onde apenas Zé Sérgio tentava explorar as investidas pela ponta-esquerda.
O panomarama do jogo foi rigorosamente o mesmo nos dois tempos: os brasileiros forçando pelo meio, tendo uma ou outra chance, e os oruguaios explorando os contra-ataques. No primeiro tempo, tiveram 3 chances e no segundo, quando dominavam o meio-campo e pressionavam o gol de Carlos, aos 30 minutos Pita dominou a bola na área, perdeu o controle e na dividida com De León caiu no chão. A penalidade foi marcada e Getúlio bateu sem chances para Rodolfo Rodriguez. A partir daí a seleção brasileira passou a fazer o tempo passar para terminar logo a sua melancólica exibição.
O Vestiário da Seleção Após o Jogo:
Apesar da vitória, o vestiário da seleção, após o jogo era de abatimento. Telê Santana encostado na porta de entrada para os banheiros não sabia explicar o descontrole e a queda de produção do time no segundo tempo, em relação ao primeiro, a não ser atribuindo o cansaço de alguns jogadores, justamente os que substituiu como: Sócrates e Pita. O técnico, na verdade, só tinha certeza que: de hoje em diante a seleção tem novo titular na ponta-direita, que se chama Tita. - Gostei demais da atuação do Tita. Ele foi, de todos os jogadores que testei na posição, o que melhor rendeu e, por isso, ganhou a posição. Jogou exatamente com faz em seu clube, o Flamengo, ora no meio e ora na ponta-direita, justamente como eu quero. Disse Telê. Os deslocamentos de Tita para o meio frequentemente congestionaram o ataque da seleção, atrapalhando o time, mas Telê ficou impressionado com o espírito de luta e de competição que Tita apresentou. Considera um jogador perfeitamente adequado ao futebol moderno.
Por causa desses elogios Tita era um dos poucos jogadores felizes no vestiário. Perguntado sobre sua volta à Europa para se reintegrar a delegação do Flamengo, disse que era hoje e nem sabia o horário, pois ainda estava comemorando sua volta a seleção brasileira e feliz com os elogios de Telê. Oscar também foi elogiado em sua volta e é outro qye tem lugar certo na próxima convocação.
Telê não chegou a dizer abertamente, mas deu para entender com algumas facilidade que sentiu falta de Zico, que ele preferiu não convocar. Evitando citar nomes declarou: - Há titulares que estão na Europa (referindo-se a Zico e também a Falcão), que fizeram falta a seleção, não por que os que aqui estavam jogaram mal mas, com eles o time poderia guardar Renato e Pita, por exemplo, para entrar no decorrer do jogo e isso evitaria o cansaço do nosso meio-campo no segundo tempo.
Técnico do Uruguai Vê Brasil Muito lento:
O técnico da seleção uruguaia Roque Gastón Máspoli, não gostou da atuação da equipe brasileira, apontando o toque lento e passes desnecessários no meio-campo como os principais defeitos. Ele acha que os jogadores brasileiros são habilidosos, mas demoram muito para chegar ao gol adversário. Sobre o pênalti marcado a favor do Brasil afirmou: - Não vi o lance porque estava com a visão encoberta, mas meu jogador me garantiu que o choque foi casual e não houve falta. Segundo ele o Brasil já não tem mais supercraques como no passado. Está passando por uma fase de transição que só dará bons resultados no futuro. Analisando o jogo falou: - O Brasil teve um período de domínio, nos 20 primeiros minutos, mas a partir daí o Uruguai equilibrou o jogo e criou boas chances de gol.
Confira a Ficha Técnica do Jogo | |
Data: 27 de Agosto de 1980, Quarta-feira - 21:15 h (de Brasília) Local: Estádio Plácido Aderaldo Castelo "Castelão", Fortaleza (Ceará) Público: 118.496 Torcedores - Renda: Cr$ 16.589.000,00 Árbitro: Luiz Carlos Félix (Brasil) Assistentes: Arnaldo César Coelho (Brasil) e José Roberto Wright (Brasil) Cartões Amarelos: Tita Expulsão: Nenhuma Gols: 1-0 Getúlio, aos 33'/2º (Pênalti) |
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Seleção Brasileira | Seleção do Uruguai |
01 Carlos (Ponte Preta/SP) 02 Getúlio (São Paulo/SP) 03 Oscar (São Paulo/SP) 04 Luizinho (Atlético/MG) 06 Júnior (Flamengo/RJ) 05 Batista (Internacional/RS) 08 Renato (São Paulo/SP) 10 Pita (Santos/SP) → (Paulo Isidoro) 07 Tita (Flamengo/RJ) 09 Sócrates (Corinthians/SP) → (Baltazar) 11 Zé Sérgio (São Paulo/SP) |
Rodolfo Rodríguez (Nacional) José Moreira (Nacional) → (J. Rodriguez) Walter Olivera (Peñarol) Hugo de León (Nacional) Víctor Diogo (Peñarol) Nelson Agresta (Nacional) → (A. Krasouski) Eduardo de la Peña (Nacional) → (A. Luzardo) Jorge Barrios (M. Wanderers) Ernesto Vargas (Peñarol) Waldemar Victorino (Nacional) Venancio Ramos (Peñarol) |
Técnico: Telê Santana | Técnico: Roque Máspoli |
Quiz 1: Em Qual Clube Jogavam Paulo Isidoro e Baltazar em 1980?
A) Sport Club Internacional
B) Esporte Clube Juventude
C) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
D) Brasil de Pelotas
Quiz 2: Qual Jogador fez sua Primeira Partida pela Seleção Brasileira?
A) Getúlio
B) Tita
C) Baltazar
D) Pita
Quiz 3: Qual Jogador Sofreu o Pênalti Convertido por Getúlio?
A) Renato
B) Sócrates
C) Pita
D) Zé Sérgio
→ Deixe sua resposta nos comentários logo abaixo
A) Sport Club Internacional
B) Esporte Clube Juventude
C) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
D) Brasil de Pelotas
Quiz 2: Qual Jogador fez sua Primeira Partida pela Seleção Brasileira?
A) Getúlio
B) Tita
C) Baltazar
D) Pita
Quiz 3: Qual Jogador Sofreu o Pênalti Convertido por Getúlio?
A) Renato
B) Sócrates
C) Pita
D) Zé Sérgio
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Estréia do uniforme da fornecedora de material esportivo Topper !! Ficaria responsável pelo fardamento da seleção brasileira até 1991...
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