Seleção Brasileira - Brazil National Team |
Adriano disputa a jogada com Simunic e Kovat no empate com a Croácia, em Split; Credito da Imagem: www.gettyimages.com |
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• Competição (Tournament): Amistoso (Friendly) • Data (Date): Sábado, 17 de Agosto de 2005 - 16:15 h (Brasilia) 20:15 Local Time • Estádio (Stadium): Poljud Stadium Gradski stadion u Poljudu(Google Maps) • Local (Venue): Split (Croácia / Croatia) • Público (Attendance): 27.256 expectadores → Capacidade: 34.196 pessoas • Árbitro (Referee): Florien Meyer (Alemanha / Germany) • Assistente 1 (Assistant Referee 1): Sem Registro (no Registry) • Assistente 2 (Assistant Referee 2): Sem Registro (no Registry) |
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Crônica do Jogo: |
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Carlos Alberto Parreira reencontrou no lugar do equilíbrio que tanto busca na seleção brasileira mais uma coluna do meio. Com chance para o quarteto ofensivo consagrado na Copa das Confederações apenas a partir do segundo tempo, a seleção não conseguiu fugir da burocracia e ficou apenas no empate por 1 x 1 diante do amistoso contra a Croácia, nesta quarta-feira, em Split. Após surpreender com a escalação de Ricardinho para a vaga de Ronaldinho Gaúcho, o técnico assistiu contra a Croácia, em Split, a uma atuação na qual o Brasil se dividiu assim como os tempos da partida: no primeiro, tentou, sem resultado prático, cadenciar o jogo com Ricardinho e, no segundo, mostrou maior ímpeto, mas também sem eficiência, com a entrada de Robinho. O resultado e a atmosfera do estádio Poljud, no entanto, serviram aos interesses das duas equipes. O técnico brasileiro viu sua aposta para "amansar" o quartero ofensivo, Ricardinho, salvar o Brasil da derrota, e aproveitou para obserar mais uma vez Juninho Pernanbucano, Reanto e Ricardo Oliveira. Enquanto isso, os croatas, que se aproveitaram de uma falha de Juan para sair na frente, exibiram uma segurança ostensiva dentro e fora do estádio para impressionar a Uefa (União Européia de Futebol) em sua campanha conjunta para a Eurocopa 2012. Se o jogo não foi o espetáculo prometido por ambos os lados, aos menos os croatas mantiveram todas as gentilezas até o apito inicial. Antes da partida, Cafu foi presenteado com uma camisa da seleção da Croácia com o número 140 às costas, número de jogos completados pelo recordista nesta quarta-feira. Ídolo do país, o meia Niko Kovac recebeu o mesmo presente -completou 50 jogos por seu país. Após o início, no entanto, os aplausos da torcida, sistemáticos a cada aceno brasileiro durante o aquecimento, se transformaram em pressão e energia para o time da casa. E o abandono do quarteto ofensivo surtiu claros efeitos negativos para a seleção brasileira no primeiro tempo. Sem a troca de passes rápidos que marcaram o desempenho da equipe na Copa das Confederações, o Brasil dependia de lançamentos longos para explorar as arrancadas de Adriano e Ronaldo, que completou cinco jogos sem marcar pela equipe dirigda por Parreira. A lentidão do confronto, no entato, foi interrompida apenas por uma falha individual da defesa brasileira. Após uma saída de bola imprudente do goleiro Dida, aos 31min, o zagueiro Juan falhou e permitiu que, após um chute na trave, o atacante Krajcan, filho do treinador da seleção croata, abrisse o placar. Mesmo assim, Parreira preferiu poupar a equipe de críticas. A observação sobre a falha, entretanto, foi inevitável. "O Dida não fez nenhuma defesa, mas o gol foi uma bobeira que não pode acontecer", disse o treinador ao final do primeiro tempo, que só não terminou em desvantagem para o Brasil em razão de ótima cobrança de falta de Ricardinho, aos 41min. Na segunda etapa, já com Robinho restaurando o quarteto, o Brasil ainda teve algumas boas chances para virar a partida. Justamente com Adriano e Ronaldo, que acabaram substituídos e fracassando na tentativa de formarem um ataque com dois jogadores semelhantes. "Ainda precisa de um pouco de tempo para trabalharmos junto, porque no final vamos apresentar bom futebol", prometeu Adriano após ser substituído, aguardando que a próxima tentativa seja melhor aproveitada. O saldo de aprendizado do amistoso para o Brasil poderá ser observado no próximo dia 4, em Brasília, quando uma vitória contra o Chile, pelas eliminatórias, garante a seleção matematicamente na Copa do Mundo. Um empate também pode servir, mediante combinação de outros resultados. (Fonte: esporte.uol.com.br/Daniel-Tozzi) |
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