Seleção Brasileira - Brazil National Team |
Thiago Silva disputa jogada com Edin Džeko na vitória em St. Gallen; Crédito da Imagem: www.english.sina.com |
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❏ Crônica: Se esta é a base da Seleção Brasileira pensada por Mano Menezes, o treinador deve imediatamente rever os seus conceitos. A vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia-Herzegovina, em Saint Gallen, na Suíça, não apaga a má apresentação. Expôs a quem assistiu ao jogo um time lento, sem criatividade, sem poder ofensivo e que comete erros infantis defensivamente. Não fosse o gol contra de Papac, aos 45 minutos do segundo tempo, o Brasil teria deixado a fria noite suíça com um empate sem graça. Alívio para momentâneo para Mano Menezes. Será? A posse de bola do Brasil foi maior em relação ao do time bósnio. A níveis de Barcelona, com mais de 60%, só que o futebol era de Rayo Vallecano. Ficou nítida a falta de alguém para fazer a diferença. Ronaldinho Gaúcho, que teoricamente seria esse homem, é já algum tempo um jogador comum. Mano deve repensar também a ideia de "projeto" para o meia na Seleção. Até mesmo o talentoso Hernanes teve apresentação abaixo do esperado. Como diferencial técnico, o Brasil só teve Neymar. Por mais que ele seja o grande jogador que é, não pode a Seleção depender apenas dele. Duramente marcado, o atacante sofreu com as pancadas dos zagueiros da Bósnia. O gol de Marcelo logo aos três minutos, aproveitando jogada de Daniel Alves, deu a falsa impressão de que o Brasil poderia até golear. Cabe lembrar que esse time da Bósnia levou de 6 a 2 da seleção de Portugal na repescagem para a Eurocopa. A certeza de vitória fácil virou logo fumaça na fria noite de Sain Gallen. Com um toque de bola um pouco mais apurado, os bósnios consequiram envolver o time brasileiro. Olhando assim parecia que a Bósnia era um time de outro mundo. Só que em uma análise fria, é apenas uma seleção mediana com três jogadores habilidosos: Pjanic, Misimovic e Dzeko. Bastou a defesa falhar para o Brasil levar o empate. David Luiz saiu errado, Dzeko pegou a bola e dexou com Misimovic. O chute não saiu forte, só que Julio César - que já não é o mesmo há algum tempo - tentou defender com os pés e teve de buscar a bola no fundo das redes. Mano tentou mudar a cara do time na segunda etapa mexendo na estrutura do meio para frente. A principal alteração foi a saída de Ronaldinho, que apenas passeou na Suíça, para colocar Ganso. Saíram também Sandro e Hernanes para as entradas de Elias e Hulk. As alterações surtiram algum efeito, pois a equipe brasileiro ficou mais ousada e construir jogadas mais agudas. Neymar teve grande chance de desempatar a partida, mas sua finalização foi parada pelo goleiro Begovic. Só que a sorte estava ao lado de Mano Menezes. Hulk cruzou e Papac na tentativa de cortar colocou contra as próprias redes. Até quando esta sorte do treinador brasileiro vai durar, não se sabe. Só que é muito pouco para uma Seleção com a história do Brasil ter de contar com o acaso para derrotar uma equipe como a Bósnia. (Crédito: www.nsctotal.com.br) |
- Fontes de Pesquisa:
- EU FOOTBALL.INFO → www.eu-football.info
- Confederação Brasileira de Futebol → www.cbf.com.br
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